Toda atividade humana é responsável por emitir gases do efeito estufa, embora o foco esteja mais voltado para as indústrias, as atividades agropecuárias e outras atividades de grande escala, como sendo as responsáveis pelo maior impacto ambiental. Mas se pararmos para pensar, tudo o que fazemos gera emissões de gases e é muito importante mensurar e avaliar os impactos que nossas atividades provocam na atmosfera, e de que forma isso interfere nas mudanças climáticas, antes que seja tarde demais para reverter os danos causados por décadas de negligência global, numa cultura de desperdícios e má utilização dos recursos naturais.
O mundo parou de arranjar desculpas e começou a buscar soluções que realmente pudessem fazer diferença a curto, médio e longo prazo.
Em um estudo realizado pela agência de pesquisa norte-americana, Union + Webster, divulgado em 2019 pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), 87% dos consumidores brasileiros preferem comprar produtos e serviços de empresas sustentáveis e priorizam parceiros e fornecedores que tenham responsabilidade ambiental em seus processos. E essa mentalidade resulta em um comportamento que vem estimulando a adesão de empresas de diversos setores, fazendo com que elas almejem resultados que realmente tenham um maior impacto social positivo. Isso representa um grande avanço no que diz respeito à conscientização corporativa, disseminando uma educação de sustentabilidade que acaba por promover uma nova cultura ambiental, não só no Brasil, mas globalmente falando.
E para a implementação de ações sustentáveis, as empresas contam com algumas soluções para mapear suas emissões. Entre elas, um processo de Inventário para identificar as fontes de Gases do Efeito Estufa (GEE). A estrutura dos relatórios deste inventário é apresentada pelo GHG Protocol e pela ISO 14.064, organizada por escopo, avaliando as emissões diretas, indiretas ou por consumo de energia. Desta forma é possível calcular a pegada de carbono deixada em cada ação do processo, ajudando a empresa a identificar suas maiores fontes de emissão e buscar as soluções mais adequadas para minimizar seus impactos no meio-ambiente. Na prática, isso significa medir a emissão dos gases dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, clorofluorcarbono e ozônio, que são convertidos em carbono, desencadeando o chamado efeito estufa.
Atualmente, os setores que estão ligados às fontes diretas e indiretas de GEE podem contar com duas alternativas para diminuir os danos causados por suas atividades: a primeira é chamada de neutralização de carbono, onde as organizações podem compensar as emissões comprando créditos de carbono. Ou seja, continuam com os mesmos níveis de emissão de GEE e compensam essas ações poluentes contribuindo com projetos de replantio de árvores, por exemplo.
A segunda solução, que requer um esforço e um comprometimento maior das empresas, é adotar um plano transitório para uma economia de baixo carbono, realizando investimentos financeiros e mensurando resultados periodicamente para reduzir suas emissões.
Há alguns anos a FINK já vem realizando este trabalho de redução de suas emissões de GEE, pois tem a plena convicção de que apenas compensar a emissão comprando créditos de carbono não é uma prática aceitável em mais nenhum lugar do planeta!
A FINK é signatária da plataforma ECOVADIS, seguindo rigorosamente a metodologia de avaliação da Responsabilidade Social Empresarial (RSE) que avalia a qualidade do sistema de gestão responsável de uma empresa por intermédio de suas políticas, medidas de implementação e resultados. São 21 critérios, agrupados em meio-ambiente, práticas trabalhistas e direitos humanos, práticas comerciais justas e compras sustentáveis, que se baseiam em padrões internacionais de RSE, como os Princípios do Pacto Global, as convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a norma da Iniciativa de Relatório Global (GRI), o padrão ISO 26000 e os princípios CERES.
Esse tipo de conduta socioambiental de cumprimento de metas, realização de auditorias, acompanhamento e certificações, acabam por promover uma reeducação em todos os setores de atividades que possuem emissões de GEE, conscientizando-os da necessidade urgente de preservação do meio-ambiente, para que, juntos, todos possamos alcançar um patamar mais alto de sustentabilidade.
Entendemos em nossa missão corporativa que sustentabilidade está no topo da pirâmide de compromissos que temos como norte, e este pensamento não tem sequer relação com o negócio e sim como nossa visão de futuro para as próximas gerações e nosso papel neste enorme desafio de todos nós.
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